Sobre Nós

A Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Norte foi criada juntamente com a Fundação José Augusto pela Lei nº 2.885 de 08/04/1963 no Governo do Exmº Sr. Dr. Aluízio Alves. Mas só em 26 de fevereiro de 1969 foi inaugurada na gestão estadual do Exmº Sr. Monsenhor Walfredo Gurgel, e na gestão da Fundação José Augusto, a Sra. Profª Ilma Melo Diniz e a primeira Diretora a Sra. Bibliotecária Zila Mamede.

No ano seguinte a sua inauguração, pelo Decreto nº 5.324, de 12 de agosto de 1970, o Governo do Estado doa a Fundação José Augusto o prédio onde hoje a Biblioteca funciona – Rua Potengi, 535 – Petrópolis.

Outros projetos da Biblioteca registram essa tendência à fuga do estilo ortodoxo de trabalho: concursos literários, palestras, treinamentos. Mas há um projeto mais ambicioso, da maior repercussão, cujos primeiros passos foram ensaiados ainda em 1974: a organização de bibliotecas em todo o Estado, com vistas à implantação de um Sistema estadual integrado. A respeito, diz Diógenes da Cunha Lima, então presidente do órgão: Um plano seguramente de grande significação foi de tentarmos fazer uma Biblioteca em cada município do Estado. Cento e cinquenta bibliotecas no Rio Grande do Norte, se não atingirmos o total, grande parte foi atingida.

Na verdade, em que pese seus esforços, apenas sete anos depois, através do Decreto nº 5.075, de 18/01/1981, seria criado o Sistema Estadual de Bibliotecas do Rio Grande do Norte, tendo como meta prioritária a implantação de bibliotecas nos municípios ainda sem esta fonte de informação, reunindo-as sob um programa integrado. O trabalho foi desenvolvido a partir de convênio com o Instituto Nacional do Livro – INL, a Fundação José Augusto e as respectivas Prefeituras Municipais.

Cumpre assinalar, a propósito, que o Decreto nº 11.436, de 31 de agosto de 1992, dispõe sobre a reestruturação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP) e o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Hoje (2011) estão cadastradas em ambos os Sistemas (SEBP/SNBP) 148 municípios, enquanto (19, completando todo o estado), estão em processo de implantação, aguardando a liberação de recursos por parte do Ministério da Cultura – MINC, para receberem os equipamentos, mobiliários e um acervo de 2000 exemplares.

Hoje o seu acervo conta com aproximadamente 100.000 (cem) mil exemplares, entre livros, revistas, jornais, fitas VHS, fitas k7, CD’s, DVD’s e um acervo de recortes (hemeroteca) que possui cerca de 200 assuntos.

Nossos Usuários

 

Diversamente do que ocorre na atualidade, naquele tempo a sua ação se restringia ao papel clássico de qualquer biblioteca pública, qual seja o de manter e preservar livros e documentos congêneres, facultando o acesso de interessados pela leitura, estudos, consultas e empréstimos. Constituía sua clientela mais característica professores e alunos do colégio Atheneu, o que se explica pela proximidade física dos dois órgãos (funciona em prédio vizinho ao colégio), e não poucas pessoas julgam que a Biblioteca Pública Câmara Cascudo fosse, apenas, um anexo do Atheneu.